Adalberto Costa Júnior teve pela frente uma plateia repleta de apoiantes da UNITA e não só.
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No último comício de campanha eleitoral da UNITA, o candidato do partido a Presidente de Angola, Adalberto Costa Júnior, encheu o antigo recinto da Feira Internacional de Luanda não só com o próprios militantes, mas com os apoiantes de outros partidos que conseguiu mobilizar contra o MPLA num bloco unitário e que tem cativado muitos jovens.
Durante o comício falou-se de Lionel Messi, recordista de prémios de melhor futebolista do mundo. Contuso, o Messi da UNITA não veste o dez, mas o três, número do partido nos boletins de voto.
"No dia 24, o angolano dá uma maioria parlamentar à UNITA e a UNITA vai devolver direitos", propõe o candidato da oposição em Angola.
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Os direitos como a liberdade, a justiça e a cidadania que a UNITA tem levado na campanha eleitoral deixaram bem evidente a realidade: "O que é comum a Angola, em todas as províncias, é uma enorme mancha de pobreza. O que visível em Angola é uma enorme mancha de desemprego que atinge, fundamentalmente, os jovens do nosso país."
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Adalberto Costa Júnior prometeu um ensino gratuito até à universidade para a mancha de jovens que tinha pela frente, mas também quer deixar a Presidência mais transparente, reduzindo os poderes do chefe de Estado e tornando público o que tem e quanto ganha.
Nesse sentido, deixa uma promessa: "O Presidente de Angola não vai sobrepor a sua presidência com a presidência do partido que eu presido hoje. Eu sou eleito Presidente de Angola, eu suspendo a militância na UNITA."
As suspeitas de irregularidades no processo eleitoral não são novas e levaram a um nova queixa no Supremo Tribunal de Angola. Ainda assim, a UNITA conta mesmo é com os seus eleitores para vigiarem as eleições.
"Você vota e sai da assembleia, mas não vai para casa. Não vai", atira o candidato. Mas se restarem dúvidas, ainda há outros trunfos na manga: "Nós filmamos a compra do voto. Nós filmamos a corrupção eleitoral, a entrega de bens do Estado. Nós filmamos tudo."