Reportagem TSF nos EUA. "Silêncio de morte": o dia "inesquecível" em que "milagre" salvou Trump em Butler
Na cidade de Butler, na Pensilvânia, os republicanos não esquecem o momento em que Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato
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A cidade de Butler, na Pensilvânia, vai ficar na história por ter sido o local onde Donald Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato, durante um comício, em julho. Três meses e meio depois do atentado, o local do crime está fechado ao público, mas é destino de muitos turistas curiosos.
Jim Hulings, presidente do comité republicano do condado de Butler, foi uma das testemunhas privilegiadas do ataque. Na sua casa, há um cartaz que se destaca entre vários afixados no alpendre e no relvado: a fotografia em que Trump está de punho erguido, logo após a tentativa de assassinato.
Custou 12 dólares. Para Jim Hulings, foi "o dinheiro mais bem gasto". Como presidente do comité republicano do condado de Butler, Jim estava naquele comício, a 13 de julho, e viu tudo aquilo que aconteceu a partir das filas da frente. "Lembro-me de tudo, foi um dia inesquecível e triste. Morreu uma pessoa, duas ficaram feridas e Trump foi atingido (...) Houve um silêncio de morte", recorda, em conversa com a TSF.
“Um homem que conhecemos e amamos, um dos melhores presidentes, que fez com que a América se tornasse grande novamente”, afirma. Jim Hulings conta que a multidão ficou “em choque, furiosa” e a pensar: “Porquê em Butler?” Até que, Donald Trump levantou-se de punho erguido. "Foi um milagre."
Jim espera que agora seja Trump a “salvar a América” e até “tem pena” dos democratas. “Eles não conseguem encontrar um bom candidato.” O presidente do comité republicano do condado de Butler acredita na vitória de Trump, caso “a eleição seja justa”, algo que, para Hulings, não aconteceu há quatro anos. “A eleição foi roubada em 2020, ele [Trump] não perdeu em 2020.”
Agora, acredita que a vitória “não vai escapar”. Jim faz 80 anos no dia 5 de novembro, o dia das eleições. Vai passar o dia a trabalhar, mas espera ter “o melhor presente de aniversário”: Trump eleito como Presidente dos Estados Unidos.