Apesar de estarmos no dia da votação, nos EUA, os voluntários continuam no terreno, com entusiasmo mas apreensivos
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No dia decisivo das eleições norte-americanas, os voluntários esgotam os últimos cartuchos para convencer os votantes a dirigirem-se às assembleias de voto.
Ao contrário do que acontece em Portugal, as regras, nos EUA, permitem que o apelo ao voto continue mesmo no dia do escrutínio. Além das chamadas telefónicas e dos contactos porta-a-porta, os partidos organizam boleias para levar os eleitores aos locais de voto.
Num cruzamento no centro de Atlanta, na Georgia, Andrea McEachron acena aos carros que passam e distribui cartões com contactos para quem precisa de ajuda nas deslocações. O cartão azul, em inglês e português, oferece boleias gratuitas aos eleitores.
Noutro ponto da cidade, também numa esquina, Hannah presta informações sobre como e onde votar. A voluntária democrata acredita que a participação vai ser decisiva, no resultado das eleições e adianta que vai ficar “de coração partido” se o vencedor for Donald Trump.
Outro voluntário, John, veio de Chicago. Há três meses que anda de estado em estado, a trabalhar para a campanha democrata. Confessa que está apreensivo e se Trump ganhar, promete ainda mais empenho na contestação ao republicano, mas terá de voltar a concentrar-se no trabalho diário.
Já Andrea tem planos para o futuro de Donald Trump: “mandá-lo para Mar-a-Lago (onde Trump tem casa) ou a prisão!”