
Marko Djurica/Reuters
Partidos da oposição dizem que vão avançar para a Justiça contra a repórter. Lázló foi despedida e muito criticada pela generalidade da imprensa húngara.
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Petra Lázló é o nome que anda nas bocas do mundo. E as razões não são nada boas. A repórter de imagem de um canal de televisão associado a um partido nacionalista, o Jobbik, foi apanhada, o termo é mesmo esse, a pontapear duas crianças refugiadas que fugiam a uma barreira policial, e a rasteitrar, fazendo-o cair, um homem que leva nos braços uma criança.
As imagens começaram a correr mundo durante esta terça-feira e o canal N1TV despdiu-a. Mas o caso ameaça piorar, para ela. Dois partidos da oposição na Hungria, a Coligação Democrática, do ex-primeiro-ministro Ferenc Gyurcsán (2004/2009) e o Együtt-PM, partido de esquerda, já disseram que vão recorrer à justiça, para que a repórter tenha de responder por "violência contra um membro da comunidade". A pena, caso seja condenada, poderá chegar aos cinco anos de prisão.
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