A repressão sobre os civis na Síria fez hoje mais 12 mortos. É «uma situação inaceitável», disse esta tarde, em Bruxelas, à TSF o porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Michael Mann.
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Esta quarta-feira mais 12 civis morreram em várias cidades da Síria, vítimas dos disparos das tropas governamentais.
«É completamente inaceitável o facto das forças de segurança continuarem a matar manifestantes inocentes», afirma o porta-voz da chefe da diplomacia europeia.
Michael Mann diz que Bruxelas tem estado atenta ao problema mas faltam acções firmes, por exemplo por parte das Nações Unidas.
A cidade de Homs, no centro do país, ainda está cercada. Há já vários dias é nessa cidade, a terceira maior do país, que se têm concentrado os soldados dissidentes, tornando-se num foco de resistência.
Hicham Hassan, porta-voz da Cruz Vermelha para o Médio Oriente, explicou já à TSF que a «situação continua difícil para a população da Síria», em especial para quem vive em Homs (centro) e Hama (norte), com muitos problemas no acesso aos serviços de urgência.
«O que estamos a tentar fazer em conjunto com o crescente vermelho é deslocarmo-nos às cidades mais afectadas como Homs para dar assistência, distribuir bens para a casa e de saúde. Outra das nossas prioridades é continuar visitar os locais de detenção para verificar o bem-estar e as condições como são tratados», disse.
Hicham Hassam diz que ainda há cerca de um mês, o presidente da Cruz Vermelha falou com o presidente sírio e a conversa até pareceu construtiva, mas até agora não deu em nada.