Após três anos de restrições devido à Covid, Pequim autorizou a retoma das deslocações para o estrangeiro a partir de 8 de janeiro. No entanto, já há países a impor limitações aos passageiros chineses.
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Após Pequim ter anunciado, no início da semana, que as deslocações para o estrangeiro vão ser retomadas a partir de 8 de janeiro, os chineses apressaram-se a fazer pedidos de passaporte e reservas de viagens.
A abertura das fronteiras chinesas às viagens internacionais acontece depois de três anos de restrições devido à Covid-19. A BBC avança que, desde que foi anunciada a reabertura, as reservas dispararam, mas já há países que decidiram impor limitações aos passageiros chineses.
É o caso dos Estados Unidos que estão "preocupados" com o aumento de novas infeções de Covid-19 e com a "falta de transparência" por parte do governo chinês.
Também o Japão, um dos destinos mais populares para os chineses, anunciou que todos os passageiros vindos da China devem apresentar um teste negativo à chegada. Se testarem positivo devem ficar em quarentena durante sete dias.
Na Índia, os viajantes chineses devem também apresentar um teste negativo à chegada.
A retoma das viagens internacionais na China ocorre numa altura em que o país luta contra uma nova onda de infeções.
A China anunciou na segunda-feira o fim das quarentenas obrigatórias à chegada ao seu território a partir de 08 de janeiro, último vestígio das suas medidas drásticas contra a pandemia da Covid-19 que vigoravam desde 2020.
Entretanto, o encerramento gradual da estratégia da "Covid zero" na China, desde o início de dezembro, foi acompanhado por um aumento preocupante de infeções no país.
As autoridades chinesas até pararam de publicar dados diários sobre a situação da saúde desde o domingo. Os números oficiais foram cada vez mais criticados, pois a subestimação dos casos de infeção e mortes tornou-se flagrante.