Os resgates de navios e tripulações renderam aos piratas somalis 170 milhões de dólares (128 milhões de euros) em 2011, mais 54,5 por cento que no ano anterior, noticia a Efe.
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A agência da Organização das Nações Unidas para as Drogas e o Crime (UNODC, na sigla em inglês), que divulgou a estimativa, alertou para as ligações entre os piratas e os radicais islâmicos da Al Shabab.
O resgate médio recebido pelos piratas foi de cinco milhões de dólares por navio, com um máximo de dez milhões pago para libertar um petroleiro.
O director executivo da UNODC, Yury Fedotov, alertou os membros do Conselho de Segurança, a quem apresentou a informação, que este dinheiro é investido «em actividades criminais, que não se limitam à pirataria».
Fedotov particularizou com «o contrabando de armas, álcool e drogas e o tráfico de pessoas» e garantiu ter «provas contundentes» das colaborações das milícias da Al Shabab, grupo ligado à Al-Qaeda, com os piratas somalis.