Os responsáveis pelo desvio de um ferry, com pelo menos 25 pessoas no interior, pertencem a um grupo de rebeldes separatistas do Curdistão e ameaçam explodir uma bomba, segundo Ancara.
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De acordo com as autoridades turcas, ainda não foi feito qualquer tipo de pedido de resgate, nem tão pouco foram estabelecidas as condições para a libertação dos reféns.
A única comunicação que saiu do navio foi para afirmar que o líder dos sequestradores, que serão cinco no máximo, está ao lado do capitão do barco armado com uma bomba que ameaça fazer explodir caso a guarda costeira tente abordar a embarcação, segundo o ministro turco dos Transportes.
A tomada do navio aconteceu enquanto este navegava entre Izmit e Golcuk.
É o presidente da câmara local que afirma que os atacantes pertencem ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização considerada terrorista pelo governo de Ancara.
Para já, a guarda costeira turca cumpre a vontade dos separatistas e tem três lanchas e um helicóptero a acompanhar ao longe a embarcação, que está a dar voltas no Mar de Mármara.
As autoridades dizem à CNN turca que é de admitir que a rota da embarcação passe pela ilha de Imrali. É lá que está preso desde 1999 Abdullah Öcalan, o líder do PKK.