Kurt Tidd acrescentou que, "sem recursos adicionais", o centro consegue albergar duas dúzias de detidos, mas ressalvou que "acima disso" é necessário "aumentar o número de guardas".
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O centro de detenção de Guantánamo pode acomodar facilmente duas dúzias de detidos adicionais se a administração de Donald Trump decidir encarcerar novos jihadistas nas instalações, disse hoje um responsável militar norte-americano.
"Temos menos de 50 [detidos] neste momento e este número, provavelmente, poderia ser aumentado", disse o chefe do comando militar dos Estados Unidos para a América Latina, Kurt Tidd, citado pela agência AFP, durante uma conferência no Pentágono.
Kurt Tidd acrescentou que, "sem recursos adicionais", o centro consegue albergar duas dúzias de detidos, mas ressalvou que "acima disso" é necessário "aumentar o número de guardas".
Donald Trump decidiu, em janeiro passado, manter as instalações prisionais em Guantánamo, entrando em rutura com as várias tentativas de encerramento do centro por parte do seu antecessor, Barack Obama.
Várias centenas de elementos do grupo estado islâmico foram capturados pelas Forças Democráticas da Síria (SDF). Segundo Donald Trump, Guantánamo pode ser uma hipótese para deter esses elementos.
Questionado sobre a possibilidade dos jihadistas não sírios serem enviados Guantánamo, Kurt Tidd disse que não lhe cabia decidir quem é que ia para as instalações, mas garantiu que o centro prisional "está pronto" para receber quem para lá for enviado.