A Wikileaks revelou documentos que mostram a troca de mensagens entre responsáveis de uma empresa paralela à CIA e que indicam que o corpo de Osama pode não ter acabado no mar.
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Documentos veiculados pela Wikileaks apontam para sinais que parecem desmentir a versão de que os restos mortais de Osama bin Laden estão no mar.
Segundo estes documentos, foram trocadas mensagens electrónicas entre dois altos responsáveis de uma empresa paralela à CIA e que foram interceptadas pelo grupo Annonymous a propósito desta questão.
Num primeiro momento, estas mensagens fazem um paralelo entre o caso Adolf Eichmann, um criminoso de guerra nazi executado pelos israelitas e depois cremado, mas depois estas evoluem para o acompanhamento do cadáver de Osama.
Transferido para a base aérea de Dover, onde chegam habitualmente os corpos militares norte-americanos mortos em combate, estas mensagens indicam também que o cadáver de Osama passou também pelo instituto de patologia das forças armadas dos EUA para que aí fosse feita uma autópsia.
Na troca de mensagens, um destes responsáveis considerou um erro a eliminação do corpo sem que a autópsia fosse feita, já que se trata de um autor material de crimes.
Fred Burton, um destes responsáveis, defende mesmo que seria necessário mostrar fotografias do cadáver de Osama de preferência com calças para baixo para convencer os mais críticos e os mais cépticos.