A vacina de Oxford impediu 70% das pessoas vacinadas de contrair sintomas de Covid-19. Primeiro-ministro britânico fala de uma "notícia empolgante".
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, aplaudiu o anúncio dos resultados dos ensaios clínicos da vacina da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com o grupo farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca.
Esta segunda-feira a universidade britânica revelou que a sua vacina tem uma eficácia de 70%, um valor aquém dos resultados obtidos pela Pfizer e da Moderna, com índices de eficácia acima dos 90%.
"São notícias incrivelmente empolgantes que a vacina Oxford tenha provado ser tão eficaz nos testes", escreveu Boris Johnson no Twitter, ressalvando que ainda há mais verificações de segurança pela frente. "Mas esses resultados são fantásticos", destaca.
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O primeiro-ministro britânico, que permanece em isolamento depois de ter estado em contacto com um deputado que testou positivo para a Covid-19, deu ainda os parabéns aos "brilhantes cientistas" da Universidade de Oxford e da AstraZeneca, assim como a todos os que voluntariaram para participar nos ensaios clínicos.
Foram registados 30 casos de Covid-19 entre aqueles que receberam a vacina da Universidade de Oxford, em comparação com 101 pessoas que desenvolveram a doença tendo recebido o placebo.
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Segundo o comunicado divulgado AstraZeneca, não foi reportada nenhuma hospitalização ou casos graves da doença entre os participantes. Além disso, a vacina desenvolvida por Oxford foi "bem tolerada", sem quaisquer efeitos secundários sérios.
Há dado que os investigadores consideram intrigante: a eficácia aumentou para 90% num subgrupo de voluntários que recebeu apenas meia dose numa primeira fase, seguida de uma dose completa na segunda toma, com pelo menos um mês de intervalo.
Outro regime de dosagem mostrou uma eficácia de 62% quando administrada em duas doses completas. Não é claro o que provocou esta disparidade, mas abre-se a possibilidade de uma alteração na dosagem melhorar a eficácia.
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