As duas cidades brasileiras registaram na quinta-feira novos protestos, desta vez contra o alegado desaparecimento de um trabalhador da construção detido pela polícia há duas semanas.
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Os manifestantes exigem informação sobre o paradeiro de Amarildo de Souza, de 42 anos, visto pela última vez a 14 de julho, quando foi detido na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Cerca de 600 pessoas saíram à rua no Rio de Janeiro e outras 300 em São Paulo para reclamar a divulgação do paradeiro do homem, bem como a demissão dos governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a desmilitarização da polícia militar.
Em junho, o Brasil registou grandes manifestações em várias cidades a favor de melhores serviços públicos e fim da corrupção.
Os protestos continuam a registar-se, mas a uma escala menor e envolvem agora, segundo a agência AFP, grupos mais extremistas no Rio de Janeiro e São Paulo que se envolvem em confrontos violentos com a polícia.