"Roda da economia vai voltar a girar." Lula quer "acabar com a fome outra vez" e "retomar o diálogo"
Lula da Silva garante que "o Brasil está de volta" e que "é hora de baixar as armas".
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Lula da Silva afirmou, este domingo, que a sua primeira prioridade enquanto Presidente do Brasil será acabar com a fome outra vez".
"Não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres e crianças não têm o que comer. Se somos o terceiro maior produtor mundial de alimentos, temos o dever de garantir que todo o brasileiro possa tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias", defendeu Lula da Silva no seu primeiro discurso como Presidente do Brasil.
"Não podemos aceitar como normal que famílias inteiras sejam obrigadas a morar nas ruas, por isso vamos retomar o "Minha Casa Minha Vida" com prioridade para famílias de baixa renda", adiantou.
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Além do combate à pobreza e à fome, Lula quer "retomar o diálogo". "É mais do que urgente retomar o diálogo entre povo e governo. As grandes decisões políticas que impactam a vida de 215 milhões não serão tomadas na calada da noite, mas sim após um amplo diálogo com a sociedade", garantiu.
"Que ninguém duvide da força da palavra quando se trata de buscar o entendimento e o bem comum", frisou.
Lula considerou que o mundo "sente saudade do Brasil soberano, que falava de igual para igual com os países mais ricos e contribuía para o desenvolvimento dos países mais pobres". "Hoje estamos dizendo ao mundo que o Brasil está de volta", referiu.
"Vamos reconquistar a credibilidade e a estabilidade do país para que os investidores retomem a confiança no Brasil. Queremos comércio internacional mais justo e retomar parceira com os EUA e UE. Vamos reindustrializar o Brasil, investir na economia verde e digital, queremos exportar inteligência e conhecimento."
"A roda da economia vai voltar a girar"
Lula da Silva afirmou que a partir de agora a "roda da economia vai voltar a girar, com os pobres fazendo parte do orçamento".
O Brasil vai "fortalecer as políticas de combate à violência contra as mulheres" e "enfrentar sem trégua o racismo, o preconceito, a discriminação".
"A partir de 1 de janeiro de 2023 vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras e não apenas para os que votaram em mim. Não existe dois Brasis", sublinhou.
"O Brasil precisa de paz e de união, o povo não quer mais brigar, o povo está cansado de enxergar no outro o inimigo. É hora de baixar as armas", disse.