A imigração ilegal e a crise dos refugiados serão os temas incontornáveis na cimeira que junta em Roma, presidentes ou chefes de governo de sete países do sul da Europa, entre os quais Portugal.
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Vai ser um curto encontro, com uma agenda aberta em que cada um dos líderes vai colocar em debate o tema que considera prioritário, para influenciar a política europeia, tendo em conta interesses comuns do grupo dos Países do Sul.
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A três dias do ministro das Finanças, do governo de António Costa, assumir as funções de presidente do Eurogrupo, o primeiro-ministro português quer que a agenda deste encontro fique marcada por uma mensagem sobre as mudanças que entende serem necessárias no âmbito da União Económica e Monetária.
António Costa insistirá na necessidade da zona euro ser dotada de um orçamento próprio, como deixou vincado, nomeadamente, no discurso de abertura do ano académico do Colégio da Europa, em Bruges, na Flandres.
Esta é a quarta cimeira dos chamados Países do Sul. Não se realizava desde abril do ano passado. Esteve marcada para outubro, em Chipre, mas com a crise na Catalunha, num ponto crítico, Mariano Rajoy cancelou e só agora foi possível encontrar uma data para realizar este encontro que tem como finalidade debater e concertar posições sobre temas de interesse comum.
E, tem a particularidade de juntar no grupo de sete países representantes de governo que vão da direita de Rajoy à esquerda de Alexis Tsipras, passando pelo independente Emanuel Macron, que participa pela primeira vez num encontro deste género.
Participam presidentes e primeiros-ministros de sete países do sul da Europa - Espanha, França, Itália, Malta, Chipre, Grécia e Portugal.