O porta-voz da Casa Branca recordou que a «Rússia tem desempenhado até agora o papel de bloqueador dos esforços internacionais para responsabilizar» o presidente sírio.
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Os EUA entendem que a Rússia está a colocar o seu «prestígio» em jogo na crise síria e que será interessante ver qual o desenvolvimento da dinâmica entre Moscovo e Damasco a propósito do controlo do arsenal químico da Síria.
«A Rússia é o aliado mais próximo de Bashar al-Assad e da Síria. A Rússia tem desempenhado até agora o papel de bloqueador dos esforços internacionais para responsabilizar Assad», explicou o porta-voz da Casa Branca.
Apesar de não querer dar uma resposta direta sobre os EUA acreditam que a Síria iria desistir de usar armas químicas para evitar embaraçar a Rússia, Jay Carney lembrou que «Assad depende da Rússia em muitos aspetos».
Por isso, adiantou Carney, «há razões para esperar que Assad vai preocupar-se com a posição que a Rússia tem sobre este assunto em particular».
Entretanto, o Departamento de Estado norte-americano anunciou que peritos norte-americanos em armamento vão estar presentes na reunião de quinta-feira entre o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov.
Nesta reunião, que se poderá prolongar até sábado, estará ainda presente o enviado especial da Liga Árabe e da ONU, Lakhdar Brahimi.