Até agora, e apesar de todos os indícios, o Kremlin não admitia formalmente a hipótese de atentado no acidente que matou 224 pessoas no Egito.
Corpo do artigo
Pela primeira vez, o Kremlin confirma que o Airbus A321 da Metrojet que se despenhou na península do Sinai, no Egito, foi alvo de terrorismo. Os serviços secretos russos detetaram vestígios de explosivos nos destroços do avião, que estão agora a ser analisados na Rússia.
De acordo com site do Kremlin, o chefe do serviço de segurança russo terá já dito ao Presidente Putin que "é inequívoco" que a queda do avião se tratou de um ato terrorista. A tragédia aconteceu no dia 31 de outubro e fez 224 mortes.
Apesar dos indícios de outros serviços de informações e da reivindicação feita pelo grupo terrorista Estado Islâmico, a Rússia não tinha ainda assumido formalmente essa hipótese.
O presidente ursso já fez saber que deu ordens a todos os serviços federais russos para identificarem e perseguirem os responsáveis pelo ataque. Vladimir Putin disse ainda que este é mais um motivo para intensificar a luta contra o terrorismo, e portanto, aumentar os ataques aéreos na Síria.
Entretanto, as autoridades egípcias anunciaram a detenção de dois funcionários do aeroporto de Sharm al-Sheikh, suspeitos de terem ajudado alguém a colocar uma bomba dentro do Airbus A321.