O chefe do Serviço Federal para o Desarmamento e Destruição de Armas Químicas, general Valeri Kapachin, anunciou hoje que a Rússia, em cumprimento das suas obrigações internacionais, já destruiu mais de 76 por cento dos seus arsenais desse tipo.
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«O SFADAQ pode estar orgulhoso dos seus resultados: até hoje foram destruídas de forma segura mais de 76 por cento das reservas de armas químicas, ou seja 30.500 toneladas (...) das 40.000 que herdámos da guerra fria», disse Kapachin em declarações à agência Interfax.
O general sublinhou que, desde a criação do SFADAQ, que hoje celebra o seu vigésimo primeiro aniversário, não ocorreu nenhum acidente, nem fugas de substâncias tóxicas durante a destruição desse armamento.
Kapachin assinalou que no país foram criados seis centros de destruição desse tipo de armas, dois dos quais já terminaram o seu trabalho e serão reconvertidos em breve.
A Rússia é um dos países que ratificou a Convenção para a Proibição de Armas Químicas, elaborada em 1993 e em vigor desde 1997 e que visa proibir esses arsenais e velar pelo controlo internacional da sua destruição.