O presidente dos Estados Unidos confidenciou hoje na Casa Branca que estava disposto a ir mais longe nas negociações para um novo tratado de não-proliferação nuclear mas Moscovo não o quis.
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A culpa é da Rússia de Putin, confidencia o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na última conferência de Imprensa na Casa Branca.
Obama falava sobre o não aprofundamento durante os seus mandatos de um novo tratado de não proliferação de armas nucleares. Para o presidente dos Estados Unidos, Moscovo "não mostrou vontade em negociar" de forma mais profunda.
O Presidente dos Estados Unidos separa este fato dos outro dossiers com Moscovo, já que "as relações com a Rússia têm sido construtivas" embora Obama reconheça que "desde a chegada de Putin" ao Kremlin "tem havido uma escalada antiamericana" do lado da Rússia.
No entanto é preciso distinguir que as sanções contra a Rússia, "no entender de toda comunidade internacional" não têm a ver com questões nucleares "mas com a ocupação de um território soberano dentro da Ucrania".
Wikileaks
Obama comentou ainda, pela primeira vez a comutação de pena da soldado que foi condenada por fornecer dados à Wikileaks. Para o Presidente norte americano "fazia sentido comutar mas não perdoar a sentença".
" A sentença de Chelsea Manning foi desproporcionada relativamente a outros" responsáveis por fugas de dados, admite Obama. Para ele o mais importante, que o caso Wikileaks levanta, é o "equilíbrio entre transparência e segurança nesta idade" digital.
Obama foi ainda questionado sobre o primeiro dia no cargo de Donald Tromp: "Sobre a tomada de posse nada digo. Apenas digo que vou lá estar".