A Rússia anunciou, esta segunda-feira, que não quer nenhum cessar-fogo de momento com a Geórgia, alegando que Tbilissi continua a usar a força militar na Ossétia do Sul. Entretanto, depois da Comissão Europeia, também o G7 apela a Moscovo para aceitar um cessar-fogo imediato.
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A Rússia anunciou, esta segunda-feira, que não quer nenhum cessar-fogo de momento com a Geórgia, alegando que Tbilissi continua a usar a força militar na Ossétia do Sul.
O Kremlin pede, antes, uma missão da OSCE, assim como uma cimeira urgente com a NATO.
Ao mesmo tempo, os esforços diplomáticos e as pressões internacionais estão a intensificar-se.
Depois da Comissão Europeia, também o G7, que reúne os países mais ricos e poderosos do mundo pede a Moscovo que aceite um cessar-fogo imediato.
Entretanto, em declarações à TSF, João Soares, presidente da assembleia-geral da OSCE, explicou em concreto o que é que a Organização para Segurança e Cooperação na Europa pode fazer no terreno neste conflito.
«A OSCE pode tentar resolver os problemas dos danos que foram causados, sobretudo os de natureza humana, bem como prevenir com missões no terreno o agravamento dos conflitos», disse.
João Soares clarificou ainda que a OSCE é uma organização que conhece «muito bem» os problemas desta região do Cáucaso.