Cinquenta anos depois da marcha sobre Washington, Barack Obama disse que aquele significou mudanças para os negros e minorias nos EUA, mas também um exemplo para o mundo.
Corpo do artigo
O presidente dos EUA considerou que os sacrifícios de Martin Luther King e de todos os que participaram na marcha de 28 de agosto de 1963 não foram em vão.
Em Washington, Barack Obama explicou que quem se reuniu frente ao monumento de homenagem a Abraham Lincoln há 50 anos estava a reivindicar uma promessa feita pelos fundadores dos EUA.
Para Obama, o primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos, os EUA mudaram não apenas para os negros, mas também para muitas minorias, tendo o mundo ganho com este exemplo.
«James Chaney, Andrew Goodman, Michael Schwerner, Martin Luther King Jr. não morreram em vão», acrescentou Obama, que frisou que aquele dia há 50 anos pertence a pessoas comuns cujos nomes não aparecem nos livros de história.
Para além dos discursos dos ex-presidentes Jimmy Carter e Bill Clinton, o dia ficou ainda marcado pelas intervenções de dois filhos de Martin Luther King.
Berenice King, que tinha apenas cinco meses quando o seu pai foi morto na varanda de um hotel de Memphis, lembrou que a marcha sobre Washington de há 50 anos «foi o amanhecer de um novo dia».