Sánchez crítica “mentiras” de Feijóo sobre a amnistia na campanha eleitoral da Galiza
O tema da amnistia dos independentistas da Catalunha marcou a reta final da campanha eleitoral que termina esta sexta-feira na Galiza.
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Tudo indicava que o assunto serviria arma de arremesso do Partido Popular (PP) para combater os socialistas e ganhar as eleições, mas umas declarações dúbias de Alberto Nuñez Feijóo, que deixam antever que possam ter existido negociações para o indulto ao ex-presidente do governo catalão, Puidgemont sob determinadas condições, tiveram efeito boomerang.
Ontem, num comício na Corunha, o líder do PSOE e presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, arremessou contra Núñez Feijóo.
“De manhã negoceia amnistía e indultos com os independentistas e à tarde manifesta-se contra esos independentistas”, acusou, perante uma audiência de cerca de um milhar de apoiantes ao candidato socialista à Junta da Galiza, José Ramón Gómez Besteiro.
Pedro Sánchez, considerou ainda que Feijóo deve pedir “perdão pelo ódio e mentiras derramadas ao longo dos últimos cinco meses”, sobre o assunto.
Nas suas últimas declarações sobre a polémica, o líder nacional do PP,
Alberto Nuñez Feijóo, manteve o seu não à amnistia. “Quanto mais baixe o PSOE, mais nos insultarão, quando mais baixem todos os seus aliados do ‘multipartito’ (eventual coligação com partidos de esquerda BNG e Sumar) mais vão insinuar. Chegaram a dizer que agora estou de acordo com as amnistias e indultos”, afirmou num dos recentes atos de campanha, após estalar a polémica, referindo: “Queridos amigos, eu não sou Pedro Sánchez. Eu não aceito a amnistia, nem a aceitarei”.
