Dezasseis mortos, oito milhões de pessoas afetadas pela falta de luz, inundações em ruas e túneis. É o rasto do Sandy nos Estados Unidos.
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Acompanhe aqui a deslocação do furacão "Sandy".
O anúncio de duas mortes em Long Island, Nova Iorque, devido à queda de árvores elevou para 16 o número de pessoas que perderam a vida nos Estados Unidos e Canadá na sequência do furacão Sandy.
O Estado norte-americano de Nova Iorque é o que regista mais vítimas mortais, num total de sete, em Nova Jérsia outras três pessoas morreram e no Canadá há registo de uma morte.
A maioria das mortes deveu-se à queda de árvores sobre automóveis ou casas, de acordo com as autoridades locais.
O furacão bateu no solo em Nova Jersey, e agora, segue para norte em direção ao Canadá. Transformou-se em tempestade pós-tropical, mas mantém ventos na ordem dos 130 quilómetros por hora.
É o pior incidente na história do metro de Nova Iorque, sete túneis que ligam Brooklyn a Manhatan estão inundados. O diretor da autoridade que gere o metro diz que em 108 anos de existência o metro de Nova Iorque nunca tinha enfrentado um desastre desta dimensão.
Entretanto na CNN, o porta-voz do metropolitano Kevin Ortiz explicava que até que a circulação fique normalizada ainda vai demorar algum tempo.
De acordo com esta televisão, aquela que já é considerada uma das piores tempestades de sempre nos Estados Unidos está a deixar às escuras mais de 6 milhões e meio de pessoas em 10 estados norte-americanos.
Um pouco por toda a região de Nova Iorque e Nova Jérsia vários postos de transformação explodiram. Habitações e parques subterrâneos ficaram inundados e é frequente ouvir relatos de casas a estremecer por causa do vento forte.
Em Nova Iorque, onde as ruas das zonas mais baixas ficaram transformadas em rios um hospital universitário teve de transferir para outras unidades hospitalares mais de 200 doentes devido à falta de energia elétrica.
A passagem do Sandy pelas Caraíbas causou 67 mortos, antes de atingir os Estados Unidos.