"São reais e estão a aumentar." Von der Leyen alerta para ameças à segurança da UE

Sebastien Bozon/AFP
"As ameaças à nossa segurança são reais e estão a aumentar", escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais
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A presidente da Comissão Europeia advertiu esta segunda-feira que as ameaças à segurança da União Europeia (UE) "são reais e estão a aumentar", exortando o bloco comunitário europeu a aumentar "urgentemente a capacidade de proteção dos céus e infraestruturas".
"As ameaças à nossa segurança são reais e estão a aumentar", escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais, alertando que a UE tem de "aumentar urgentemente a capacidade de proteção dos céus e infraestruturas".
A presidente do executivo político-económico europeu acrescentou que a Polónia "é o país que mais investe" na área da defesa entre os 27 países do bloco comunitário: "Por essa razão, vai ser o principal beneficiário do Programa de Ação para uma Europa Segura [SAFE, na sigla em inglês]".
Uma linha ferroviária do sudeste da Polónia foi danificada no domingo por uma explosão que as autoridades determinaram ser um ato de sabotagem, anunciou esta segunda-feira o primeiro-ministro, Donald Tusk.
"Infelizmente, os piores receios confirmaram-se [...] uma explosão destruiu a linha férrea", disse Tusk num comunicado, citado pela agência de notícias The Associated Press.
O incidente ocorreu na zona de Mika, no troço Varsóvia - Lublin, e afetou uma linha de transporte de passageiros, segundo o primeiro-ministro polaco.
Dois passageiros e vários membros do pessoal da companhia ferroviária seguiam no comboio, mas não há registo de feridos, disseram as autoridades.
Um maquinista na linha entre Varsóvia e Lublin relatou irregularidades na via no domingo de manhã.
Uma inspeção mais aprofundada determinou que havia danos numa secção da linha perto da localidade Mika, cerca de 100 quilómetros a sudeste de Varsóvia, e noutra zona do troço.
Os responsáveis serão apanhados "independentemente de quem estiver por trás deles", disse Tusk, que classificou o incidente como um "ato de sabotagem sem precedentes".
As autoridades polacas detiveram dezenas de pessoas por suspeita de sabotagem e espionagem desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Num outro comunicado, o Governo anunciou esta segunda-feira a reabertura de dois postos fronteiriços com a Bielorrússia que estavam encerrados há vários anos devido a um significativo afluxo de migrantes e às tensões com Minsk, um aliado de Moscovo.
