O presidente francês considerou evidente a motivação antissemita do ataque contra uma escola judaica em Toulouse (sul) e anunciou que elevou para o máximo o alerta antiterrorista na região.
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Um homem armado disparou esta manhã indiscriminadamente contra a entrada do colégio judeu Ozar Hatorah, em Toulouse, provocando a morte de um professor e três crianças, além de vários feridos.
No Eliseu, Sarkozy indicou que as informações transmitidas à presidência pelas autoridades policiais permitem afirmar que «uma mesma pessoa e uma mesma arma» mataram os três militares na semana passada e as quatro pessoas no colégio judeu.
O chefe de Estado, que suspendeu a campanha eleitoral «pelo menos até quarta-feira», o dia do enterro dos três militares assassinados na semana passada, assegurou que «este ato odioso não pode ficar impune» e que foram mobilizados «todos os meios disponíveis» para capturar o responsável.
Sarkozy anunciou que o plano de alertas antiterroristas «vigipirate» foi elevado ao nível máximo, e que 120 investigadores se encontram em Toulouse, numa investigação coordenada pelo ministro do Interior, Claude Guéant.
O candidato conservador à primeira volta das presidenciais em abril indicou que «toda a República está mobilizada» para enfrentar o drama provocado «por uma evidente motivação antissemita».