Jens Stoltenberg junta-se às vozes que pedem "uma investigação rigorosa ao acidente".
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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg garante não ter motivos para duvidar dos relatórios que apontam para um míssil iraniano como causa da queda do avião ucraniano em Teerão.
O Reino Unido e o Canadá, país de origem de 63 das vítimas mortais do desastre aéreo, garantiram, na quinta-feira, ter provas de que um míssil iraniano, possivelmente por engano, derrubou o Boeing 737 da Ukraine International Airlines. Teerão negou as acusações.
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"Não vou entrar em pormenores sobre a informação que recolhemos, mas posso garantir que não tenho razões para não acreditar nos relatórios de vários membros da Aliança, que expressaram preocupação e apontam para que o avião possa ter sido abatido pelo sistema de defesa antiaérea do Irão", afirmou Jens Stoltenberg.
O norueguês junta-se ao coro de vozes que, na comunidade internacional, apelam a uma investigação rigorosa ao acidente, da passada quarta-feira, que aconteceu apenas algumas horas depois de Teerão ter atacado bases americanas no Iraque.
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O secretário-geral da Aliança Atlântica afirma que a suspeita "é exatamente a razão pela qual necessitamos de uma investigação cabal que clarifique todos os factos, mas para isso é que é tão importante a colaboração incondicional das autoridades iranianas neste inquérito"
As declarações de Stoltenberg foram proferidas à chegada à reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia convocada de emergência em resposta para analisar a crise no Médio Oriente.
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