O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou hoje, em comunicado, o assassínio do piloto jordano pelo grupo extremista Estado Islâmico e pediu aos governos para fortalecerem esforços para combater o terrorismo.
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«O secretário-geral da ONU pediu a todos os governos para fortalecerem os seus esforços para combater o flagelo do terrorismo e do extremismo no limite das suas obrigações com os direitos humanos», refere o documento, divulgado pelo seu porta-voz.
No comunicado, o secretário-geral da ONU classifica também o Estado Islâmico como uma «organização terrorista sem nenhum respeito pela vida humana» e manifesta a sua solidariedade com o Governo e povo da Jordânia.
O grupo extremista Estado Islâmico divulgou hoje um vídeo em que afirma ter queimado vivo o piloto jordano, capturado em dezembro, no qual divulga alegadas imagens do ato.
O vídeo, segundo agências internacionais, mostra um homem, apresentado como Maaz al-Kassasbeh, envolto em chamas dentro de uma cela metálica.
A Jordânia anunciou hoje que a iraquiana detida na Jordânia e cuja libertação foi solicitada pelo grupo Estado Islâmico vai ser executada quarta-feira.
A mulher foi condenada à morte pela sua participação nos ataques terroristas de 2005 em Amã.