Milhares de norte-americanos afetados pelo shutdown estão a recorrer a mercearias e cozinhas solidárias.
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Quando passa quase um mês do shutdown mais longo da história dos Estados Unidos, muitos funcionários da administração pública estão a recorrer à solidariedade para comer.
Abrem portas a estes trabalhadores e mercearias solidárias como a Kraft, em Washington, onde a regra é "leve um saco de compras agora, pague depois", e a Lakeview Pantry, em Chicago.
Também se formam filas em cozinhas solidárias de emergência, como a World Central Kitchen, gerida por voluntários sob alçada do Chef Jose Andres, em Washington.
O banco alimentar da Pensilvânia Central, que distribui alimentos para mais de 900 abrigos e outros centros de apoio alimentar, começou um programa especial para dar assistência a 25 mil pessoas afetadas pelo shutdown.
Desde 22 de dezembro, data em que expirou o orçamento e falhou a aprovação de um novo pacote pelo Congresso e Casa Branca, 800 mil trabalhadores não recebem salário e metade não está a trabalhar, o que provocou o encerramento de vários serviços governamentais.
Não há fim à vista para o impasse entre o presidente dos Estados Unidos e os democratas, motivado pela divergência sobre a atribuição de 5,7 mil milhões de dólares para financiar o muro na fronteira com o México.