O senado norte-americano aprovou, no primeiro dia do ano, a legislação que impede um «precipício orçamental» de aumentos de impostos e corte na despesa pública.
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A maioria dos senadores norte-americanos votou a favor do acordo, com 89 votos a favor e apenas oito contra.
Foi o que bastou para evitar o precipício fiscal, que poderia levar a uma nova recessão nos Estados Unidos.
O acordo prevê o aumento de impostos para os norte-americanos mais ricos, de 35% para um máximo de 39,6%, enquanto torna definitivas as taxas mais baixas para a classe média, uma medida que tem estado em vigor há cerca de 10 anos.
Quanto ao corte nas despesas, foi aprovada uma espécie de moratória, dois meses antes da entrada em vigor desses cortes, o que dá margem de manobra aos democratas e republicanos para retomarem as negociações.
Numa breve declaração, Barack Obama diz que «nem os democratas nem os republicanos conseguiram o que queriam, mas este acordo é a coisa certa para o país».
Obama saudou a decisão do Senado e espera agora que a Câmara dos Representantes aprove o documento o mais depressa possível.
O líder dos republicanos no Senado diz que foi uma solução imperfeita, para evitar uma grande dor financeira, mas sublinha que o esforço valeu a pena.