A acusação no caso Donald Trump não conseguiu que o senado aceitasse ouvir novas testemunhas, entre elas John Bolton, antigo secretário de segurança nacional.
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Foi com uma votação 49-51 que os republicanos enterraram de vez a polémica sobre o processo de destituição de Donald Trump.
Mitt Romney e Susan Collins foram os republicanos que votaram ao lado dos democratas mas isso não foi suficiente para a proposta passar. Os democratas enfrentaram ainda a ausência de um dos senadores. A mulher de Jerry Nadler está a lutar contra um cancro e ele decidiu ficar com ela em Nova Iorque e faltar à votação.
À medida que se aproxima o fim do terceiro processo de destituição na história dos Estados Unidos os democratas criticaram duramente o voto dos republicanos. Para eles o julgamento de Trump termina de forma ilegitima porque não há julgamentos sem provas ou testemunhas. Os republicanos, por outro lado, dizem ter ficado convencidos pelos argumentos dos advogados da casa branca.
Apesar de terem votado contra a audição de novas testemunhas diversos senadores republicanos disseram ter a certeza que Trump fez depender o envio de ajuda militar à Ucrânia da investigação a Joe e Hunter Biden. Alguns defenderam que a atuação de Trump não era passível de destituição, outros disseram que não estavam dispostos a afastar o presidente a 10 meses das eleições.
O voto final que tudo indica vai levar à absolvição do presidente ficou marcado para 4ª feira, um dia depois de Trump fazer o discurso do estado da nação.