
Reuters/Maxim Zmeyev
Os separatistas ucranianos pró-russos acusaram hoje a aviação da Ucrânia pela queda do avião das linhas aéreas da Malásia. Paris já pediu às companhias aéreas para evitarem o espaço aéreo da Ucrânia.
«Testemunhas viram o Boeing 777 atacado por um caça ucraniano. De seguida, o avião partiu-se em dois e caiu sobre o território da 'República de Lugansk' [autoproclamada pelos separatistas no lesta da Ucrânia]. Após o ataque, o avião ucraniano foi abatido e também caiu em território da 'República de Lugansk'», indicou a página oficial na Internet desta região separatista.
Em paralelo, e por intermédio do secretário de Estado dos Transportes, Paris já pediu às companhias aéreas francesas para evitarem o espaço aéreo ucraniano.
«Foram dadas instruções à Direção Geral de Aviação Civil para serem tomadas todas as medidas de precaução necessárias. Pede-se às companhias francesas que evitem o espaço aéreo ucraniano enquanto não forem esclarecidos os motivos desta catástrofe».
As linhas aéreas malaias confirmaram que o aparelho que hoje desapareceu dos radares quando sobrevoava o leste da Ucrânia e confirmaram que o aparelho que se despenhou, mas sem indicar as razões, segundo um comunicado do conselho de administração da empresa citado pela AFP.
O aparelho, um Boeing-777 da Malaysia Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur, desapareceu dos radares da Ucrânia a uma altitude de 10.000 metros.
O aparelho perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, e palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.