Rami Hamdallah, primeiro-ministro da Palestina, escapou ileso a uma explosão na Faixa de Gaza.
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O primeiro-ministro palestiniano foi alvo de um atentado, na manhã desta terça-feira, numa rara visita do governo à Faixa de Gaza. Segundo as forças de segurança à Associated Press, sete pessoas que seguiam no mesmo veículo de Rami Hamdallah ficaram feridas.
Nesta comitiva também seguia Majid Faraj, o chefe dos serviços de informações palestiniano, que também não ficou ferido. A identidade das vítimas ainda não é conhecida.
Em comunicado, o presidente da Autoridade Palestiniana, já condenou o ataque. Mahmoud Abbas fala numa ação "cobarde" e culpou os militantes do Hamas por não ter dado segurança suficiente. Por outro lado, a fação islamista radical que governa a Faixa de Gaza desde 2007, confirmou o ocorrido à Reuters e falou "um crime e uma tentativa para prejudicar os esforços de união e reconciliação", prometendo uma investigação "urgente".
Apesar do ataque falhado, Rami Hamdallah, tal como estava estipulado na sua agenda há mais de cinco meses, seguiu viagem para a zona norte da Faixa de Gaza. Aí, o primeiro-ministro vai marcar presença na inauguração de uma estação de tratamento de águas que foi construída, segundo o The Guardian, com verbas do Banco Mundial da União Europeia e outros governos europeus.
"A explosão não nos vai impedir de completar a reconciliação nacional e não nos vai impedir de ir a Gaza sempre que o tivermos de fazer", disse Hamdallah num discurso, citado pela BBC, já depois de abandonar o local da explosão.