Pelo menos 32 civis foram mortos na Síria, onde as forças do regime lançaram uma ofensiva na província de Idleb, na véspera da chegada a Damasco do enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.
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Num novo revés para o regime, um dia após a demissão de um vice-ministro, uma dezena de oficiais do exército, incluindo quatro generais e dois coronéis, desertaram e chegaram hoje à Turquia, segundo a agência noticiosa turca Anatólia e fontes da oposição síria.
No plano diplomático, a Rússia aliada de longa data do regime de Bashar al-Assad, anunciou que se opõe a um novo projeto de resolução apresentado no Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria, considerando-o desequilibrado.
No sábado está prevista uma reunião no Cairo sobre a Síria entre o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, e os homólogos dos países da Liga Árabe, muitos dos quais têm criticado a posição de Moscovo.
Trinta e dois civis foram mortos hoje em todo o país, 13 dos quais num assalto à localidade de Ain Larose, na província de Idleb, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Um número considerável de tanques e de militares foram destacados para a região de Jabal al-Zaouia e os ativistas pró-democracia temem uma operação de envergadura semelhante à que foi lançada em Baba Amr, bairro de Homs controlado pelo exército desde 01 de março, após fortes combates.