O enviado especial do diário La Stampa, Domenico Quirico já chegou a Roma onde foi recebido por elementos do governo italiano.
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O enviado especial do diário La Stampa, Domenico Quirico, sequestrado em abril na Síria, foi libertado, anunciaram hoje o Governo italiano e o diário de Turim.
À semelhança da ministra dos Negócios Estrangeiros, Emma Bonino, o primeiro-ministro do Governo de coligação, Enrico Letta, transmitiu ao diretor do La Stampa, Mario Calabresi, a sua grande satisfação: «A esperança nunca se extinguiu e todos os esforços para um desfecho positivo foram coroados de sucesso», disse.
Um outro homem sequestrado na mesma ocasião, o belga Pierre Piccinin, também foi libertado e seguia no mesmo avião que aterrou esta noite no aeroporto de Ciampino em Roma.
Em breves declarações aos jornalistas que o aguardavam no aeroporto, Quirico disse que os cinco meses que passou em cativeiro foi como se tivesse estado em Marte, alheado de tudo e todos.
Questionado sobre se foi bem tratado, o jornalista disse que não. «A revolução síria traiu-me», adiantou.
O jornalista, conhecido pelas suas reportagens de guerra em zonas de conflito em África e Médio Oriente, entrou na Síria a 6 de abril e desapareceu quatro dias depois.
Até ao momento não há informação sobre quem raptou dos dois homens que, na altura do rapto, viajavam juntos.
Quatro outros jornalistas italianos também foram raptados em abril mas foram libertados pouco mais de uma semana depois do sequestro.