Síria: Nações Unidas condenam sequestro de capacetes azuis e exigem «libertação imediata»
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou hoje «firmemente» o sequestro de capacetes azuis por «membros armados da oposição» na Síria, exigindo a sua «libertação imediata e incondicional».
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Perto de «30 combatentes armados» sírios aprisionaram hoje cerca de 20 capacetes azuis da ONU, quando estes realizavam uma missão de abastecimento regular nos Montes Golã, zona de tensão entre a Síria e Israel.
Numa declaração emitida hoje, o Conselho de Segurança «exige a todas as partes que cooperem» com a força internacional responsável por observar a desmobilização dos Montes Golã, de forma a garantir a «total segurança» do pessoal da ONU.
Segundo o chefe das missões de paz da ONU, Hervé Ladsous, estão em curso negociações com os sequestradores.
De acordo com o Observatório dos Direitos Humanos na Síria, sediado em Londres e que se apoia numa rede de ativistas e pessoal médico no terreno, os capacetes azuis sequestrados têm nacionalidade filipina.
As Nações Unidas não confirmaram a nacionalidade dos soldados que integram a missão da ONU nos Montes Golã.
As Nações Unidas têm registado um crescente número de incidentes na zona dos Montes Golã, onde desde 1974 permanece uma força de capacetes azuis para fiscalizar a trégua entre a Síria e Israel.