Pelo menos 12 manifestantes foram, esta sexta-feira, mortos pelas forças de segurança na Síria durante manifestações organizadas para assinalar mais uma sexta-feira de protesto contra o regime de Bashar al-Assad.
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Em declarações à agência noticiosa espanhola EFE, o porta-voz dos Comités de Coordenação Local, órgão que promove a contestação no território sírio, Hozam Ibrahim, referiu que as mortes ocorreram em Homs (centro), Deir al Zur (noroeste), Rif Damasco, Hamuriya e Arbin, nos arredores da capital síria, Damasco.
Outras fontes, citadas pela agência noticiosa francesa AFP, confirmaram apenas a morte de três pessoas e a existência de diversos feridos.
À semelhança de outras sextas-feiras (o dia sagrado dos muçulmanos), milhares de opositores sírios saíram hoje novamente para as ruas para contestar o regime de Bashar al-Assad, numa jornada de protesto denominada «sexta-feira, antes a morte do que a humilhação».
Uma testemunha local, identificada como Yusef, explicou à EFE, via telefone, que as forças de segurança abriram fogo para dispersar uma manifestação na cidade de Rastan, na província de Homs.