Pelo menos 30 pessoas foram mortas pelas forças de segurança sírias, que dispararam sobre milhares de pessoas que protestavam contra o regime do presidente Bachar al-Assad.
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Pelo menos oito pessoas foram mortas na cidade de Ezreh, na província de Deraa (ao sul de Damasco), o epicentro da contestação ao regime de Bashar al-Assad, iniciado a 15 de Março, segundo testemunhas.
Uma outra pessoa foi morta em Hiraki, também na província de Deraa, e dois outros foram mortos na Duma, a 15 km ao norte de Damasco, especificaram testemunhas em declarações feitas por telefone à agência France Press.
Cerca de duas mil pessoas manifestaram-se em Damasco, enquanto em Qamishli, no nordeste, cinco mil a seis mil pessoas desfilaram protestando contra o actual regime.
Em Deraa, onde em meados de Março começou a contestação ao regime, cerca de 10 mil manifestantes concentraram-se numa praça no centro da cidade, apesar do anúncio do fim do estado de emergência, uma das principais reivindicações da oposição.
O presidente Bachar al-Assad promulgou esta quinta-feira um decreto que dita o levantamento do estado de emergência, em vigor desde 1963 na Síria, mas os opositores ao presidente consideram esta medida insuficiente e mantiveram os apelos a manifestações em todo o país.