Pequim exprimiu hoje «preocupação» na sequência dos tiros provenientes da Síria num campo de refugiados sírios na Turquia, que já foram considerados uma «clara violação» pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, em visita à China.
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«Exprimimos a nossa preocupação», declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Liu Weimin, depois da China, aliada da Síria, ter impedido até agora com a Rússia a votação de uma resolução da ONU a condenar a repressão na Síria.
O porta-voz chinês reiterou durante uma conferência de imprensa regular uma declaração da véspera «esperando que as partes envolvidas na Síria honrem os compromissos assumidos em relação a um cessar-fogo e da retirada de tropas».
A tensão subiu bruscamente na segunda-feira na fronteira entre a Turquia e a Síria, onde os tiros provenientes da Síria provocaram feridos em solo turco, um incidente que ocorreu na véspera de uma visita do emissário internacional para a Síria, Kofi Annan, a campos de refugiados sírios no sul da Turquia.