Apesar de vago o presidente russo deixa uma promessa perante os líderes da Alemanha e de França.
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O Presidente russo, Vladimir Putin, garantiu hoje que a Federação Russa está pronta para "prolongar a paragem dos seus ataques aéreos" a Alepo, segunda cidade síria destruída por bombardeamentos, "durante tanto tempo quanto possível".
Durante uma conferência de imprensa retransmitida pela televisão russa, depois de conversações sobre a Síria com o presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, em Berlim.
Putin disse: "Demos conta da nossa intenção de prolongar, tanto quanto possível, em função da situação real no terreno, a paragem dos nossos ataques aéreos",
No final da reunião tripartida, Hollande denunciou os "crimes de guerra" dos bombardeamentos russos e do regime sírio a Alepo.
"O que se passa em Alepo é um crime de guerra. A primeira das exigências é a cessação dos bombardeamentos pelo regime (sírio) e pelos seus apoiantes", disse, enquanto a chanceler denunciou os ataques "desumanos", depois das conversações, qualificadas como "claras e duras" com o chefe de Estado russo.
Entretanto, os líderes da Alemanha e França preveniram na noite de quarta-feira que não excluem a imposição de sanções à Federação Russa por causa dos seus bombardeamentos à cidade síria de Alepo.
"Tudo o que puder ser uma ameaça pode ser útil", respondeu o Presidente francês, François Hollande, a uma questão sobre possíveis sanções, horas antes da cimeira europeia em Bruxelas.
Por seu lado, a chanceler alemã, Angela Merkel, acrescentou: "Não podemos remover essa opção".