O secretário-geral da Nato,Jens Stoltenberg, disse também que "garantia total, contra novos ataques" químicos "nunca teremos".
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No final da reunião de emergência do Conselho da Aliança Atlântica, o secretário-geral, Jens Stoltenberg disse que as explicações dos embaixadores dos Estados Unidos, França e Reino Unido foram convincentes, tendo em conta que "não houve alternativa ao uso da força".
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"Os três aliados vincaram que um importante serviço de informações indicou que o regime sírio foi o responsável pelo horrendo ataque sobre civis em Duma, a 07 de Abril, que matou um imenso número de crianças, mulheres e homens", disse o secretário-geral, acrescentando que os embaixadores "também esclareceram que as acções militares foram limitadas às instalações de produção e uso de armas químicas. Eles frisaram que não houve alternativa ao uso da força".
Perante estas explicações, "todos os aliados da nato manifestaram o pleno apoio às acções da última noite, que pretenderam reduzir as capacidades do armamento químico do regime sírio e para evitar novos ataques químicos contra a população síria" disse.
Questionado se o objectivo foi alcançado, Stoltenberg disse não estar em condições de dar essa garantia.
"Nunca teremos a garantia total, contra novos ataques, enquanto existirem regimes e Estados ou outros actores na disposição de utilizarem armamento químico", lamentou, vincando que "é exactamente, por essa razão, que precisamos de continuar a trabalhar intensamente para proteger e encorajarmos a proibição de armamento químico.