Ignorando o apertar das sanções e o apelo do conselho de segurança das Nações Unidas as forças de segurança síria estão, esta manhã, a atacar várias cidades. Em Homs, voltaram a cair bombas e Saraquib na provincia de Idleb está a ser palco de um assalto com dezenas de carros de combate.
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Rami Abdul-Rahman, que é chefe do Observatório Britânico-Sírio para os Direitos Humanos, disse também que a povoação de Khaldiyeh tem sido bombardeada desde hoje cedo.
As comissões de coordenação locais, outra associação de ativistas, postaram no Facebook um vídeo em que aparece muito fumo numa zona residencial, que seria de Khaldiyeh.
A cidade de Homs tem sido um dos principais pontos da revolta contra o regime sírio, do presidente Bachar El Assad.
Em Homs tem acontecido os combates mais pesados no âmbito da revolta síria, que dura há cerca de um ano.
As forças do governo conseguiram tomar o bairro de Baba Amr em 01 d março.
Na sexta-feira, tropas do governo entraram na cidade de Saraqeb, no noroeste do país, no meio a intensos bombardeamentos e com a ajuda de tanques governamentais.
O Observatório Britânico-Sírio para os Direitos Humanos disse que pelo menos uma pessoa já morreu durante os confrontos entre rebeldes (muitos desertores do exército) e tropas do governo.
O ataque ocorre 11 dias depois da tomada de Idlib pelo governo, capital da província, que estava sob comando dos rebeldes há meses.
Confrontos violentos também eclodiram na noite de sexta-feira, entre soldados e desertores, em Damasco, e várias outras cidades estão a ser atacadas hoje por todo o país, resultando, até ao momento, num total de dois mortos, segundo os ativistas dos direitos humanos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Líbano, Adnan Mansur, assegurou que o seu país deve ajudar a Síria a superar a crise e não reconhecerá o movimento de oposição, o Conselho Nacional Sírio, informou hoje o jornal libanês As Safir.