Pelo menos 69 pessoas, na maioria civis, foram mortas esta segunda-feira na Síria, nomeadamente num bombardeamento em Homs e num ataque à cidade de Zabadani, perto de Damasco, disseram ativistas da oposição.
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Em Homs, um dos principais bastiões da contestação, pelo menos 42 civis foram mortos e dezenas ficaram feridos, de acordo com um novo balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), na sequência de um bombardeamento de uma violência inédita.
O regime acusou «grupos terroristas» de estarem por detrás da violência.
O bombardeamento, que começou de madrugada, teve como alvo vários bairros da cidade.
Na província de Homs, em Rastan, 10 pessoas foram mortas num bombardeamento por parte das forças do regime. Duas outras pessoas foram mortas na mesma província.
Centenas de blindados do exército sírio tomaram de assalto hoje a cidade de Zabadani, a noroeste de Damasco, indicou o OSDH que fez também referência a um ataque à localidade de Daraya, perto da capital.
Segundo o OSDH, três pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas na localidade de Madaya, perto de Zabadani, na sequência de «violentos bombardeamentos» registados durante a manhã.
Na província de Idleb, seis pessoas foram mortas: duas mulheres e uma criança morreram quando um 'rocket' caiu num campo agrícola, um homem foi abatido por um atirador na cidade de Idleb e em Maaret al-Nooman dois ativistas que tentavam organizar um protesto foram mortos a tiro pelas forças de segurança.
Em Sarghaya, na região de Damasco, dois civis, um dos quais menor, foram atingidos por tiros disparados contra o veículo em que seguiam e morreram. O OSDH assinalou ainda a morte a tiro de um civil em Alep.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]