Uma explosão na Síria fez pelo menos 15 mortos e 47 feridos. Testemunhas na capital da Síria falam numa violenta explosão, a mais forte que se ouviu nos últimos tempos em Damasco.
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Sabe-se que na origem terá estado um carro armadilhado e que o atentado aconteceu no centro de Damasco, mas são ainda escassas as informações.
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A televisão estatal disse que a explosão aconteceu perto de uma escola, numa zona onde estão várias instituições financeiras.
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«Terroristas fizeram explodir um veículo armadilhado entre a praça Sabee Bahrat e a rua Chahbandar», no centro da cidade, indicou a televisão estatal.
A estação mostrou imagens da zona do atentado, onde se podiam ver bocados de corpos entres vários veículos calcinados, testemunhas em estado de choque e homens que tentavam retirar um corpo de um táxi.
«As informações preliminares indicam que a explosão foi um atentado suicida perpetrado por um terrorista», adiantou a televisão.
Todas as janelas do escritório da agência noticiosa francesa AFP, na praça Sabee Bahrat, tal como as montras de lojas, e do Banco Central, ficaram em estilhaços devido à força da explosão.
A jornalista da AFP ouviu uma explosão forte, seguida de tiros e viu chamas em veículos no local.
Os serviços de segurança e o exército impediam as pessoas de se aproximarem do local da explosão, enquanto os bombeiros tentavam apagar as chamas.
A explosão ocorreu numa zona residencial, perto de uma escola, que ficou destruída, de acordo com a cadeia Al-Ikhbariya de informação em contínuo.
O último atentado suicida em Damasco foi a 12 de março. Pelo menos 49 pessoas foram mortas.
O regime de Bashar al-Assad acusou então «os terroristas», um termo que as autoridades sírias usam para designar os rebeldes ajudados no combate contra o exército pelos 'jihadistas', que reivindicaram vários atentados suicidas, especialmente em Damasco, desde o início da guerra civil, há dois anos.