Sismos nas ilhas gregas: procura por Santorini não vai diminuir nem há "incidentes conhecidos" com portugueses
Até agora, não houve desmarcações ou adiamentos de viagens para a ilha grega, assinala Pedro Costa Ferreira à TSF. "A distância que decorre entre hoje e o dia em que os portugueses passam férias é suficiente para as pessoas estarem calmas", considera ainda
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Apesar dos sismos que têm abalado as ilhas gregas nos últimos dias, não há sinais de que a procura por Santorini como destino de férias vá diminuir entre os portugueses. É o que garante à TSF o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
"Não temos notícias da existência de turistas neste momento em Santorini e não há incidentes conhecidos com turistas portugueses."
Pedro Costa Ferreira afirma que o inverno não é a estação do ano em que a ilha é mais procurada — é, sim, o verão. Até agora, não houve desmarcações ou adiamentos de viagens para Santorini: "A distância que decorre entre hoje e o dia em que os portugueses passam férias é suficiente para as pessoas estarem calmas."
O representante da APAVT refere ainda que, no geral, o movimento de reservas até à data é o "maior de sempre", o que é um "sinal muito positivo" para o crescimento do setor.
O Instituto de Geodinâmica de Atenas divulgou esta quinta-feira que foram registados pelo menos seis mil tremores na área marítima das ilhas turísticas de Santorini, Amorgos, Anafi e Ios desde 26 de janeiro.
Milhares de pessoas já abandonaram Santorini. As escolas foram encerradas por precaução até sexta-feira em mais de uma dezena de ilhas do arquipélago das Cíclades, no mar Egeu, levando muitas famílias com crianças a abandonarem Santorini até que a situação volte ao normal.
Estes sismos não causaram, até ao momento, danos ou feridos. No entanto, as equipas de resgate foram enviadas para a área como precaução e foram implantados sensores sísmicos adicionais
