As autoridades chilenas elevaram para 14 o número de feridos, três dos quais com gravidade, na sequência do atentado num centro comercial subterrâneo numa estação de metro em Santiago do Chile.
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Inicialmente, as autoridades informaram da existência de oito feridos, mas após as operações o número foi revisto em alta.
A autoria do ataque ainda não foi reivindicada, estando as investigações centradas na busca de testemunhos e imagens das câmaras de vigilância.
O atentado ocorreu durante a hora de almoço de segunda-feira numa zona da estação de metro da Escola Militar onde se localizam vários restaurantes.
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Um deputado do Partido da Renovação Nacional (RN), Alberto Espina, afirmou ontem que o atentado «demonstra» que no Chile estão em atividade grupos terroristas e que o «governo não pode virar a cara» e continuar a afirmar que casos destes se tratam de atos isolados.
Declarações que levaram o ministro chileno do Interior, Rodrigo Peñailillo, a criticar a oposição por estar a retirar proveitos políticos do atentado. «É inaceitável que minutos depois de uma situação tão dolorosa para as vítimas e para o país, já tenhamos atores políticos a fazerem declarações absolutamente desadequadas», disse aos jornalistas.
Também o chefe de gabinete da presidente chilena, Michele Bachelet, afirmou que as declarações da oposição não contribuem em nada para encontrar os responsáveis pelo atentado. «Eu creio que as pessoas que, minutos depois de um atentado como este, tentam tirar proveitos políticos só podem ser criticados por todos», disse o porta-voz.