Socorristas no Bangladesh diminuíram uso de máquinas depois de descoberta de sobrevivente
As equipas de socorro e busca diminuíram a utilização de máquinas pesadas depois de uma sobrevivente ter sido resgatada na sexta-feira entre os escombros do complexo têxtil sinistrado no Bangladesh em abril, foi hoje anunciado.
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O porta-voz do Exército, Shahinul Islam, afirmou que «encontrar aquela mulher depois de 17 dias foi uma notícia fantástica» para as equipas de resgate, que agora «estão a ser muito mais cautelosas», referiu o porta-voz.
O resgate de Reshma, de 19 anos, constituiu um pequeno de sinal de esperança depois da tragédia que causou 1.051 mortos, um número que aumenta todos os dias com a descoberta de novos cadáveres.
«É francamente complicado que venhamos a encontrar mais sobreviventes. Na realidade, já sondámos quase todos os espaços nos quais poderia haver», adiantou o porta-voz.
De facto, as autoridades tinham dado por perdida a esperança de resgatar pessoas com vida, cinco dias depois da derrocada do complexo de nove andares a 24 de abril no subúrbio industrial de Savar, próximo de Dacca.
Além do milhar de mortos, 2.438 pessoas ficaram feridas no acidente e muitas continuam hospitalizadas.
Segundo a associação de industriais e exportadores de artigos de vestuário (BGMEA), pelo menos 3.712 pessoas trabalhavam no edifício.
A indústria têxtil representa 78% das exportações do Bangladesh, que oferece a mão-de-obra mais barata em termos mundiais, avaliada em cerca de 19.000 milhões de dólares, segundo dados oficiais.