O Pentágono anunciou na segunda-feira que uma sonda submarina, operada com controlo remoto, vai mapear o fundo oceânico onde se acredita que foram detetados sinais das caixas negras do avião desaparecido no Oceano Índico.
Corpo do artigo
As equipas presentes na zona de busca, no sul do Índico, situada a 1.680 quilómetros a oeste da costa australiana, já por várias vezes detetaram sinais que equiparam com os que deveriam ser emitidos pelas caixas negras do Boeing 777-200 desaparecido com 239 pessoas em 08 de março.
Os técnicos a bordo do navio australiano Ocean Shield, que opera um detetor de sinais acústicos enviado pela marinha norte-americana, detetaram no domingo sinais em três ocasiões durante períodos prolongados de tempo, indicou o porta-voz adjunto do Pentágono, coronel Steve Warren.
O detetor, que é arrastado pelo barco em diversas profundidades, registou dois sinais diferentes, mas na mesma frequência, o que poderia indicar que a caixa negra que grava as comunicações e a que guarda os dados do voo estão situadas em locais diferentes.
Segundo Warren, os EUA estão a trabalhar com os seus aliados australianos para pôr a funcionar a sonda, que tem a forma de um torpedo Bluefin-21, a qual pode fazer mapas tridimensionais do fundo do mar e ajudar a identificar os restos do aparelho.
Warren acrescentou que as operações estão a ser coordenadas com a Austrália por ser esta que lidera os esforços internacionais de busca.