A sondagem foi feita em 13 países (Portugal ficou de fora). Foram ouvidas 15 mil pessoas sobre os programas de vigilância em larga escala dos Estados Unidos.
Corpo do artigo
71 % dos inquiridos opõem-se a estes programas. É no Brasil e na Alemanha que a oposição é mais forte.
Para além da oposição generalizada aos programas de vigilância às comunicações eletrónicas, a esmagadora maioria dos inquiridos também quer que empresas como a Google, Microsoft e a Yahoo impeçam o acesso aos dados dos seus clientes.
O Brasil e a Alemanha são os países onde se regista a mais forte oposição, 80 % e 81% dos inquiridos, respetivamente. Um facto que a Amnistia Internacional explica com as notícias de que mesmo os telefones de Dilma Rousseff e Angela Merkel estiveram sob escuta.
Em França é onde a vigilância norte-americana é menos contestada, 44% dos inquiridos não se opõem. A Amnistia lembra que a sondagem foi feita depois do ataque ao Charlie Hebdo.
Quando a Amnistia perguntou se aprova a vigilância pelo governo do seu país, a maioria das respostas continua a ser negativa. 59% dos inquiridos não aceitam. Nos Estados Unidos o número de respostas negativas ultrapassa os 60%.
A atitude dos inquiridos só muda a propósito da vigilância de cidadãos estrangeiros. 45% aprovam que os seu governo monitorize o telemóvel e o email de cidadãos estrangeiros, 40% opõem-se a essa possibilidade.