O Quénia é um dos países mais preocupados com o fenómeno do tráfico humano. Nairobi deu o alerta através de uma Organização Não Governamental, chamada HAART.
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NJERI uma jovem na casa dos 20 atira-se de uma janela do terceiro andar...quando está no asfalto a ser ajudada por estranhos sente-se finalmente livre
Ela não foi empurrada, não foi um acidente, foi apenas uma tentativa de escapar ao casal que a mantinha como escrava
Casos como este multiplicam-se mas agora quando regressam a casa as vitimas têm o apoio da HAART, uma organização que luta contra este problema e que tenta minimizar os estragos feitos.
Kayundi Bwali é a psicóloga desta organização e contou à TSF que muitas mulheres e crianças regressam doentes, sem dinheiro e não são aceites. "As famílias são o pior apoio que estas vitimas têm"
As mulheres e as crianças constituem a maioria das vitimas mas há homens que também são enganados
"Existe o tráfico sexual, o tráfico para trabalho escravo, o tráfico para a retirada de órgãos e até para recrutamento de crianças soldado", conta Kayundi Bwali.
Este não é um crime como outro qualquer porque ameaça o futuro dos países e neste caso do Quénia "porque as vitimas raramente superam o problema"
Kayundi Bwali admite que para além de tudo "é muito difícil apanhar os traficantes".
Ninguém ao certo quantas pessoas foram já traficadas mas calcula-se que o numero ande na casa dos 29 milhões. Este é atualmente o segundo negócio mais rentável do mundo, depois do tráfico de drogas.