O Movimento para a Justiça e Igualdade (JEM), um dos mais importantes grupos rebeldes do Darfur, confirmou a morte do seu líder, Khalil Ibrahim, e precisou que foi morto durante um raide aéreo e não em combates, como referiu o Exército sudanês.
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«Nós, Movimento para a Justiça e Igualdade, anunciamos à nação sudanesa que o chefe do movimento e comandante das suas tropas, Khalil Ibrahim Mohammed, foi morto em 23 de dezembro às 03:00 da manhã», declarou em Londres o porta-voz do JEM, Gibril Adam Bilal.
O chefe dos rebeldes, 54 anos, «foi morto por um avião de combate após as indicações de um espião», assegurou Bilal, que também admitiu a morte do segurança do líder e desmentiu a existência de confrontos entre as forças do JEM e o exército sudanês.
Em Cartum, o ministro sudanês da Informação admitiu em paralelo que os combates prosseguiam na zona fronteiriça entre as regiões do Darfur-Norte e do Kordofan-Norte, onde Khalil Ibrahim foi morto «com 30 dos seus combatentes».
«Os combates prosseguem no Kordofan-Norte e no Darfur-Norte», declarou Abdallah Ali Massar durante uma conferência de imprensa onde reivindicou a morte do líder rebelde.