
Refugiados dormem na entrada do centro de acolhimento de requerentes de asilo em Jagersro, Malmo (18/01/2016)
Stig-Ake Jonsson/TT News Agency/Reuters
De acordo com o ministro do Interior sueco, são os refugiados que devem ver o pedido de asilo rejeitado e que, por isso, não poderão continuar no país.
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Numa entrevista jornal económico Dagens Industri, o ministro do Interior sueco estima que entre 60 a 80 mil pessoas que pediram asilo ao país no ano passado vão ser expulsas. Anders Ygeman diz que há duas hipóteses: ou deixam a Suécia voluntariamente ou serão deportados à força.
O governo teme que muitos destes requerentes de asilo tentem esconder-se. "Temos um grande desafio pela frente. Vamos precisar de usar mais meios e melhorar a cooperação entre as autoridades", defende.
De acordo com o governante, já foram dadas indicações à polícia e ao Gabinete para as Migrações para organizar a retirada das pessoas de forma gradual, com recurso a voos especiais.
Em 2015, 163 mil pessoas pediram asilo à Suécia. Dos 58.800 casos analisados, as autoridades suecas aceitaram 55% dos pedidos, cerca de 30 mil solicitações.
O número de refugiados que chegaram à Suécia diminuiu significativamente depois de o país ter introduzido controlo de fronteiras no final do ano passado. Os países escandinavos e a Alemanha são os principais destinos dos refugiados que entram na Europa.
A decisão do governo de Estocolmo de expulsar refugiados foi anunciada um dia depois de a Dinamarca ter aprovado o confisco de valores a refugiados.